Silêncio desbotado,
alma transparente.
Música, serenata,
que ninguém entende.
Nos meus olhos brilha
uma densa escuridão.
As paredes oprimem-te,
cheiram a solidão.
Sento-me só,
cravo as unhas no chão.
Alma deslavada,
silêncio indigente,
alimenta-se do vazio
e das sombras da gente.
Não soando a nada,
inunda o ar,
um eco molhado
de terra profanada.
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