segunda-feira, janeiro 20, 2014

Estar e não ser

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A indissoluta culpa  dispersa-se no ópio pesado do ar.

Não estou à espera de ninguém, só de mim, de um olhar perdido, de um sorriso vazio, talvez desta alma penada no mundo que encontrei, presente e distante.

Neutralizou-me. Rendi-me, sufocou-me.

Acende-se a memória rara do universo em mim. Acendi-a e traguei-a, leve trago amargo do tempo sem fim.

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